A dublagem é uma arte inclusiva.
Podemos
entender e isto é um fato que existem pessoas que consideram que o ato de
assistir conteúdos dublados é uma atitude falha e desnecessária. Para os dias
de hoje, ledo engano. O que muitas vezes gera debates calorosos nas rodas de
cinéfilos, no entanto, tem defensores ferrenhos. Haja visto, que a dublagem é
uma arte inclusiva, ou seja – todos podem exercê-la. Portanto, por mais que a
preferência pelo legendado possa vir a ser maior em alguns casos, a dublagem
não é descartada.
Podemos
entender que a dublagem é uma arte técnica que consegue descrever toda uma
cena. Além disso, o seu uso pode fazer toda a diferença em determinadas
ocasiões. Já que muitas pessoas não podem se dar ao luxo de escolher, como é o
caso dos analfabetos, que em 2017, no Brasil correspondia a 11,5 milhões de
pessoas segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE. Por isso ser uma arte inclusiva. Isso, fora os deficientes visuais, idosos
e as crianças em fase de alfabetização, por exemplo.
Para
o CEO da Família Dublemix Marcos Cavalcante, a dublagem é uma arte da voz,
quando substitui a voz original de produções audiovisuais, pela voz e
interpretações de um ator de voz do idioma nativo do país. Ou seja, não basta
ter voz, tem que saber interpretar. Dessa forma, observa uma gama de estudo de
interpretação teatral. Há nesta questão, toda uma discussão de como a dublagem
para ser boa e convincente necessita de muita técnica e estudo.
A chegada da pandemia do coronavírus.
O
Brasil é campeão nesta arte, sendo detentor de prêmios importantes, mundo
afora. Porém, um fato colocou o mundo de
cabeça para baixo e fez muita gente perder emprego. E com a dublagem não foi
diferente.
Amantes
e apreciando ou não das marcantes dublagens, o público desde 2020, quando o
coronavírus varreu o mundo, começou a perceber algumas mudanças. Com os
principais estúdios de dublagem do país de portas fechadas, por causa da
pandemia, não restou alternativa às plataformas de streamings e canais de TV,
além da exibição de novos títulos semente legendados. Foi o caos!
O renascimento pós-pandemia.
Porém,
com a vacinação a vida vai voltando ao seu ritmo. Empresas que diminuíram o seu
crescimento e expansão no campo da dublagem, estão voltando à ativa, crescendo,
contratando mais profissionais e preparando tantos outros. Contudo, sequelas
ficaram e dessa forma, o lema foi se reinventar. A Família Dublemix tem
seguindo este novo modelo, durante a pandemia foi a primeira escola do ramo a
lançar um curso remoto de dublagem, isso em 2020, em pleno auge pandêmico.
Pioneira, fez uma parceria com o Sindicato dos Artistas e Técnicos em
Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro, Sated-RJ, gratuitamente,
desde agosto de 2020, através da campanha “Sated-RJ alimenta a arte”, lançou
cursos de férias com canto, leitura dramatizada, áudio book, locução e, agora,
com mais uma novidade – curso de teatro – pois para fazer uma boa dublagem, há
de se ter uma boa interpretação.
Localizada
do coração tijucano, na saída do metrô da Praça Saenz Peña, na Rua Conde de
Bonfim, 369, sala 405, a Duble avalia a potencialidade do trabalho da dublagem,
no momento atual. E defende a tese de que todos podem ser dubladores, desde que
estudem.
Por:
Clilton Paz.
Fotos:
Arquivo Pessoal Dublemix.
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